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Uma conversa sobre permacultura

Fotografia Landart de Jean Paul

Para a permacultora Bia Goll, que colabora com Jean Paul, definindo as plantas comestíveis convencionais e não convencionais que irão compor a obra “Renda Guainás”, “o importante é mostrar para as pessoas que elas podem comer alimentos saudáveis mesmo estando no meio do ambiente urbano e que essa situação não precisa apartar o homem da natureza”, afirma Bia, expondo a essência da permacultura, que é justamente a cultura de permanência no planeta terra, somos natureza e certamente usamos tudo nela para sobreviver, precisamos usar sem destruir, isso é o ideal da permacultura, integrar, interagir.  São muitos aspectos que são analisados e práticas que são estimuladas na arquitetura, energia, produção de comida, relações humanas, espiritualidade, arte, e etc… No que tange às relações humanas, a atuação de Bia no envolvimento da comunidade e na realização da obra junto com as pessoas que vivem naquela região, é o pilar fundamental de colaboração e engajamento socioambiental que desperta a chama da transformação e gera novas perspectivas para todos os envolvidos, tanto a comunidade quanto artistas e produtores da obra.

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